12 junho, 2019

Estreia de documentário dirigido por Rodolfo Junqueira Fonseca no CINEOP 2019


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Imagem de estreia de “Até onde pode chegar um filme de família” no CINEOP 2019 - 
foto: Rodolfo Junqueira Fonseca

A exibição de 28 filmes, entre curtas e longas, em seis sessões foi um dos destaques da programação da 14ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto no sábado, 8 de junho. As produções, distribuídas entre as temáticas Histórica, Preservação e Educação, ganharam as telas dos três espaços ocupados pelo evento: o Cine-Teatro, no Centro de Convenções; o Cine Vila Rica, um dos cinemas mais antigos da América Latina; e o Cine Cemig na Praça, instalado na Praça Tiradentes, um dos cartões portais da cidade barroca, com um traço em comum: parte deles partiu do âmbito familiar para resgatar ou registar uma parte da histórica cinematográfica brasileira.

A primeira sessão do Cine Cemig na Praça teve um clima especial para os moradores do município, com o documentário “Até onde pode chegar um filme de família”, de Rodolfo Junqueira Fonseca, que resgata a história do mais antigo filme brasileiro preservado de que se tem notícia. A obra se apoia em “Reminiscências”, filme de família gravado pelo ouro-pretano Aristides Junqueira, seu tio-avô, entre 1909 e 1926, para contar a história deste pioneiro do cinema. O trabalho de Aristides só se tornou conhecido na década de 1970, quando foi doado por um neto do cineasta, o historiador Paulo Junqueira Alvarenga, à cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No mesmo local foi exibido o filme “Carvana”, de Lulu Corrêa, sobre o ator Hugo Carvana, nome forte do Cinema Novo, das chanchadas e das telenovelas brasileiras.

Quem também conferiu o legado familiar nas telas foi o representante do Instituto Thomaz Farkas, Tom Farkas.  A sessão de curtas do Programa Canal Thomaz Farkas, que leva o nome do fotógrafo e cineasta húngaro radicado no Brasil encheu o Cine Vila Rica. A plateia também se emocionou com a exibição de “A mulher da luz própria”, que rememorou a vida pessoal e a carreira de Helena Ignez, uma das atrizes mais icônicas de sua geração. Ela conferiu a exibição ao lado da filha, Sinai Sganzerla, que dirigiu o documentário.


Reprodução  – Fonte da matéria completa disponível no link da Mostra CINEOP 2019

Maiores informações acesse:  https://umfilmedefamilia.wordpress.com