Câmera e Fotografia


Fotógrafo e Coordenador audiovisual no Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico  Instituto INHOTIM


Rodolfo Junqueira Fonseca atuou como fotógrado e coordenador audiovisual  na equipe de comunicação do Instituto INHOTIM em 2011 .

Suas fotografias foram publicadas em matérias dos jornais O GLOBO e FOLHA de S. PAULO. São fotos de novas obras de Chris Burden e Marepe, inauguradas no último dia 06 de Outubro de 2011.

Abaixo segue reproduçao da matéria do Jornal O GLOBO de 08 de Outubro de 2011 e a cores Fotos de Rodolfo Junqueira Fonseca. 




Direção de Filmagem e câmera de show de estréia da Orquestra Sinfonietta


Rodolfo Junqueira Fonseca filmou e dirigiu com equipe e 3 câmeras no dia 28 de novembro de 2011 o terceiro concerto de estréia da Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Idealizada e regida pelo maestro Ronaldo Cadeu de Oliveira, Ph. D, professor da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG a Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte é integrada por músicos de alta formação musical provenientes de vários países do mundo.

A orquestra tem como objetivo inicial apresentar peças que geralmente não são apresentadas pelas grandes orquestras sinfônicas, incluindo-se peças do barroco europeu, período galante, peças da música colonial brasileira, peças de compositores locais e peças dos séculos XX e XXI.


O terceito concerto gratuito aconteceu dia 28/11/2011 na Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro


Repertório do concerto:

Vivaldi – Abertura da ópera L’Olimpiade;
Corelli – Concerto Grosso, op. 6, no. 4 em ré maior;
Händel – Concerto Grosso, op. 6, no. 7 em Si bemol maior;
Francisco da Matta (compositor de São João Del Rey, Sec. XIX) – Quadrilhas: A Opulenta;
Ronaldo Cadeu – O Anjo da História, Op. 13, para flauta doce sopranino e cordas;
Bach – Concerto de Brandenburgo no. 4 – Solistas Bojana Pantovic, Lúcia Melo e Eduardo Ribeiro.

Regência e idealização:

Ronaldo Cadeu de Oliveira, Ph. D.
Maestro e Diretor Musical da Sinfonietta Belo Horizonte

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Câmera de Documentário sobre o TRANSBORDA  Festival de Artes Transversais 2010 do Coletivo Pegada



Ocorrido entre 13 e 19 de Setembro de 2010 o TRANSBORDA - Festival de Artes Transversais, promovido pelo Coletivo PEGADA (Regional Minas Gerais do Circuito Fora do Eixo) com recursos do Fundo Municipal de Cultura. O evento contou com Oficinas, Congresso Regional do Circuito Fora do Eixo e 3 dias de shows na Praça da Estação (BH-MG) com 9 bandas por dia que se alternaram em dois palcos.


Rodolfo Fonseca participou como câmera e produtor cultural.  Como Produtor, participando do planejamento e execução de ações de minimização de impactos urbanos do TRANSBORDA, contactando empresas, comerciantes e espaços culturais do em torno da Praça da Estação. Já durante os shows, Rodolfo Fonseca atuou como câmera do filme-documentário sobre o Festival, contrapartida do Coletivo PEGADA para o Fundo Municipal da Prefeitura. Atualmente o filme se encontra em processo de montagem e tem previsão de estréia ainda parao fim de 2010.


 Show da Banda Cidadão Comum
Foto: http://coletivosemifusa.blogspot.com

 Público do Transborda, 3000 pessoas na Pça da Estação
Foto: www.festivaltransborda.com.br

Mais informações sobre o TRANSBORDA - Festival de Artes Transversais nos sites:



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Curta-metragem RIZOMA
 

Tempo: 1min e 30 seg.
Categoria: Experimental - vídeo-dança


Sinopse: Diferentes pessoas em diferentes espaços experimentam seguir uma coreografia, aprendendo em tempo real diante de sua webcam, os movimentos de um video-dança postado em um site de compartilhamento. Uma interação mediada de corpos sem palavras.

Palavras-chave: Interagir, compartilhar, sempre e em qualquer lugar


Realizado pelo Coletivo FERPA inicialmente com a motivação de participar do Concurso Curta Claro de filmes de 90 segundos, o filme: "Rizoma" ganhou personalidade e motivações próprias. O filme foi selecionado para integrar o Festival Internacional de VideoDanzaBA que acontece em Buenos Aires de 04 a 12 de setembro de 2010 que  completa nesta edição 15 anos de existência. Filmado em um único dia, utiliza-se do mecanismo / dispositivo de que cada ator deveria reproduzir, apropriar ou transformar a coreografia executada pelo bailarino e coreógrafo Tuca Pinheiro.  

Mais informações em: www.coletivoferpa.blogspot.com

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A Deus Paissandu – (2008) - Duração: 08'04"



Roteiro e Direção: Francis Ivanovich
Atores: Mario Augusto e Rose Germano
Assistente de Direção: Emerson Evêncio
Fotografia: Rodolfo Fonseca
Câmera: Rodolfo Fonseca 
Câmera Adicional: Marcio de Andrade
Montagem e edição de som: Vinicius Nascimento
Assistentes de Produção: Marcelle Castro e Pedro Esteves


Sinopse: o tradicional Cinema Paissandu do Rio de Janeiro, após 48 anos de existência vai fechar as portas. Na despedida exibe clássicos de grandes diretores. Um homem chega ao local interessado apenas em saber se o lugar foi transformado em igreja. 

Veja um trecho do filme em   
http://www.youtube.com/watch?v=dTQ96GXYfEI


“A DEUS PAISSANDU” CRITICA E PENSA
O DESTINO DAS SALAS DE PROJEÇÃO DE RUA E
HOMENAGEIA O CINEMA E SEUS CINEASTAS

No final de 2008 ganhou destaque na imprensa o desabamento do teto da igreja Renascer, em São Paulo. O Lugar originalmente era uma sala de cinema. O curta “A Deus Paissandu” – 2008-2009, (08min, 04seg), do diretor Francis Ivanovich, fala da questão do espaço cinema de rua ser transformado em templos religiosos. É uma crítica aberta não às religiões, mas ao destino que está tendo esse espaço público e cultural em diversas cidades brasileiras.

O Curta foi filmado no último fim de semana de existência do tradicional cinema Paissandu, no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, exatamente entre os dias 28 e 31 de agosto de 2008. O tradicional Cinema Paissandu, após 48 anos de existência fecha as portas, conhecido como ponto de encontro da “Geração Paissandu”, em sua despedida exibiu clássicos de grandes diretores, com ingressos a um Real. Praticamente todas as sessões ficaram lotadas. No filme, vemos uma cena raríssima, filas no meio da rua para ir ao cinema.

O Curta não se prende ao formato documentário, apesar de registrar as últimas imagens do Paissandu e homenagear cineastas, através da captação de alguns trechos projetados em sua tela como “Medeia”, de Pasolini (tendo sobre a imagem o áudio do famoso poema Tabacaria, de Fernando Pessoa), “Atirem no Pianista”, de Truffaut, “A Grande Ilusão”, de Renoir, mas introduz um personagem oriundo da ficção, um homem de aparência misteriosa que chega ao local interessado apenas em saber se o lugar foi transformado em igreja.

O filme é uma homenagem ao ato de fazer Cinema; de projetar as imagens na tela, o ofício de fazer e exibir, além do ritual do espectador de ir às salas. A imagem está acima da palavra, não é por acaso, que o silêncio é um elemento fundamental no filme, um personagem que traz em si a reflexão e o simbolismo da vida e da própria morte.

O Cinema Paissandu fechou as portas e deixou uma pergunta no ar.
Cinema de rua está condenado ao fim? 


Por Francis Ivanovich 
Diretor de A Deus Paissandu