04 novembro, 2014

Palestra Novos Registros - doação de exemplar da Dissertação para Arquivo Público da cidade


O sociólogo e antropólogo Rodolfo Fonseca apresentou no dia 28 de outubro palestra no projeto Novos Registros, no auditório da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. A palestra é resultado da doação de exemplar da dissertação de mestrado em Planejamento Urbano e Regional do pesquisador para o Arquivo Público de Belo Horizonte - APCBH.

O trabalho tem como objeto central o imaginário urbano da segunda maior favela de Belo Horizonte, conhecida como Aglomerado Santa Lúcia ou Morro do Papagaio. Este Imaginário é percebido através de leituras dos próprios moradores, provocados ou estimulados através de representações artísticas locais do universo social e comunitário da favela.

Abaixo convite digitalizado do evento e mais algumas referências:
 




Mais referências:


Link de divulgação de palestra no site Observatório da Diversidade Cultural

Entrevista na Rádio UFMG sobre a palestra:
Link para ouvir a entrevista


20 setembro, 2014

Palestra Criatividade, Turismo e Cinema - XI Semana do Turismo da UFMG



Rodolfo Fonseca realizou no dia 16 de setembro palestra de abertura da XI Semana do Curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais com o Tema: Criatividade, Turismo e Cinema, em mesa mediada pela profa. Diomira Faria, professora Adjunta do Curso de Turismo da UFMG. no dia 16 de setembro Palestra 

O Evento é organizado pela Território - Empresa Junior do Curso do Turismo da UFMG - e  ocorreu de 16 a 19 de setembro de 2014 no Auditório do Instituto de Geociências - IGC.




Mais informações em: http://territorioejufmg.blogspot.com.br/2014/09/xisemanadoturismo.html


14 setembro, 2014

Curso de capacitação de Gestores Culturais - Oficina Patrimônio Cultural Urbano



Rodolfo Fonseca ministrou nos meses de julho, agosto e setembro de 2014 a oficina Patrimônio Urbano como parte integrante do Projeto de Capacitação de Gestores Culturais, coordenado pelo produtor cultural e professor Marcelo Santos.

A oficina Patrimônio Urbano percorreu, juntamente com outros módulos da capacitação 07 cidades do interior de Minas Gerais, entre  o centro-oeste mineiro e o Vale do Rio Doce. São elas: Bom Despacho, Dores do Indaiá, Martinho Campos, Abaeté, Dionísio, São Pedro dos Ferros e Marliéria.


Edição da oficina na cidade de Marliéria - Vale do Rio Doce - MG.

A Oficina Patrimônio Urbano tem o papel de fornecer informações básicas sobre os instrumentos e problemáticas da preservação do patrimônio cultural nas cidades, incentivando a criação de espaços e projetos culturais com base na importância de preservar e difundir a memória comunitária local. Para isto, são desenvolvidas em dois dias, uma palestra de formação sobre os instrumentos de preservação do patrimônio cultural, e atividades de sensibilização e identificação dos espaços de memória da cidade, já reconhecidos ou não como tal pelos participantes.

Edição da oficina na cidade de Dores do Indaiá - MG.

Edição da oficina na cidade de Bom Despacho - MG. - Foto: Priscila Costa

Ao longo do curso, a valorização do patrimônio cultural material não é tratado apenas como a preservação física de um imóvel, mas com a proposta de que os espaços preservados tenham um uso cotidiano e participem da vida comunitária local, oferecendo espaços de encontro e convivência para a população.

Por sua vez, o patrimônio cultural imaterial também é tratado como uma dimensão fundamental da representação da memória local, tão importante quanto o patrimônio material, haja visto que todo patrimônio material tem sua dimensão imaterial, e associá-los só torna as estratégias de afirmação da memória local mais ricas e representativas.

Edição da oficina na cidade de Dores do Indaiá - MG.

Como o resultado, os alunos são levados, mesmo entre grupos que já se conhecem, a se depararem nas discussões entre eles com informações sobre a história e patrimônios local desconhecidos ou que nunca haviam compartilhado sobre sua própria cidade. Vale destacar os momentos de reconhecimento e valorização das culturas negras e indígenas em cidades com forte tradição da cultura católica e ocidental. 

Edição da oficina na São Pedro dos Ferros - MG.

O projeto Capacitação de Gestores culturais foi patrocinado pela ARCELOR Mittal Bioflorestas por meio da Lei Estadual de Incentivo a Cultura de Minas Gerais. 

30 junho, 2014

Oficina Entre o Corpo a Memória e a Cidade no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2014


Rodolfo Fonseca ministra oficina no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2014, que é promovido  há 10 anos pela Universidade Federal de Ouro Preto, Fundação Educativa Ouro Preto, Prefeitura de Ouro Preto e Prefeitura de Mariana. A oficina Entre o Corpo, a Memória e a Cidade será realizada em Ouro Preto nos dias 11, 12 e 13 de julho em conjunto com a professora Raquel Salomão, graduada em Comunicação Social / Jornalismo e Mestre em Comunicação Social (PUC Minas).


Assim como Rodolfo Fonseca, Raquel é colaboradora do Observatório da Diversidade Cultural (ODC). Além disso, é assessora de imprensa e editora web, pesquisa redes sociais e processos multimidiáticos colaborativos e ministrou como professora de oficinas de Comunicação e Diversidade (2012) e oficina de Comunicação Colaborativa (2012) e Festival de Inverno de Ouro Preto (2013).

A oficina tem como objetivo discutir a relação entre corpo, memória e cidade, provocando e exercitando o olhar sobre as transformações no cotidiano do centro histórico de Ouro Preto através da produção de fotografias sobre as formas de vivenciar e ocupar a cidade, imagens estas que serão compartilhadas em projeções urbanas e em plataforma virtual na internet.

Pça Tiradentes -  Ouro Preto. Foto: Augusto Riedel (1868)


Mais informações da Oficina e o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana 2014 em: http://www.festivaldeinverno.ufop.br/2014/oficinas.php?&pg=6

Acompanhe a produção do blog em: http://corpomemoriacidade.wordpress.com/


20 maio, 2014

Equipe de produção do VII Seminário da Diversidade Cultural, de 21 a 23 de maio de 2014



Rodolfo Fonseca participa da produção do VII Seminário da Diversidade Cultural, que acontece de 21 a 23 de maio de 2014 no Memorial Minas Gerais Vale - Pça da Liberdade.

Realizado desde 2005 pelo Observatório da Diversidade Cultural, e agora em sua sétima edição, o Seminário da Diversidade Cultural tem como objetivo discutir os temas ligados à diversidade, especialmente aqueles relacionados às políticas públicas e implementação da Convenção da UNESCO, assim como visa expandir e desenvolver abordagens transversais. Coordenado pelo professor José Marcio Barros, a edição atual recebe a participação de palestrantes nacionais internacionais.

Nesta edição, serão abordados os temas: A Convenção da Unesco na atualidade; Agenda 21 e a Cidade; Desafios metodológicos para pesquisar a diversidade cultural; Espaços Públicos e Individualidades; Diversidade cultural e o campo do áudio-visual; Movimentos e ocupações urbanas e digitais. 




Mais informações em
http://www.observatoriodadiversidade.org.br/seminario2014/


31 março, 2014

Curso de Empreendedorismo e Inovação ministrado na Pós-graduação em Gestão de Pessoas da UEMG



Rodolfo Fonseca ministrou de fevereiro e Março de 2014 a disciplina Empreendedorismo e Inovaçao na Pós-Graduação Lato-sensu em Gestão da Pessoas da Faculdade de Políticas Públicas da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG.



O curso compreendeu a introdução, desenvolvimento e problematização do aluno frente a atividade empreendedora como um ciclo fundamental no processo de gestão de pessoas, seja ela Empreendedorismo de negócios, Emprendedorismo Social ou Intra-empreendedorismo, identificando oportunidades de negócio e de inovação dentro da sua própria organização como forma de motivação de funcionários e ao mesmo tempo de contínua renovação institucional. 



Em um curso intensivo de três dias desenvolvido em encontros quinzenais aos sábados, Rodolfo Fonseca apresentou o contexto, tipologias e conceitos do empreendedorismo na perspectiva econômica e psicológica. Na sequência, foi realizada uma exposição e debate com os alunos sobre a formação e desenvolvimento da criatividade, do empreendedor e de uma equipe empreendedora. Por fim, ainda foram apresentados as propostas e trabalhos de alunos com base no modelo de Plano de negócios.

Mais informações: Pós-Graduação Lato-sensu em Gestão da Pessoas da Faculdade de Políticas Públicas no site da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG.




27 março, 2014

Curso Cultura, Diversidade e Desenvolvimento de Rodolfo Fonseca no ODC


No último dia 15 de março, Rodolfo Fonseca ministrou o Módulo Cultura, Diversidade e Desenvolvimento I em mais uma edição do Curso de Desenvolvimento e Gestão Cultural do Observatório da Diversidade Cultural - ODC.

Foto: Ric (ODC)

O Curso visou introduzir o participante do curso nos conceitos básicos da Diversidade Cultural, Capital Social, desenvolvimento humano e desenvolvimento cultural. E além disso, propor formas de leitura da Diversidade Cultural nos projetos culturais, informando e debatendo com os participantes os conceitos básicos da dimensão simbólica, cidadã e econômica da cultura, tendo as perspectivas, alcances e limites da economia criativa como ponto de chegada.

A aula ministrada tem como metodologia a utilização de variados filmes curtos como curtas-metragens, depoimentos e entrevistas, além de apresentar e problematizar dados e indicadores culturais.

O Curso acontece até o dia 07 de Junho de 2014 no Centro CAP - Centro de Arte Popular da CEMIG, que integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

Mais informações em: www.pensareagircomacultura.com.br


13 fevereiro, 2014

Mais uma edição do Curso Desenvolvimento e Gestão Cultural - 1º Semestre de 2014






Como a Cultura pode ser ferramenta efetiva de desenvolvimento econômico e social? Quais as estratégias para potencializar ações culturais visando a consolidação de uma política pública? Considerando-se o atual estágio de possibilidades e desafios colocados pelo Sistema Nacional de Cultura e pelo Plano Nacional de Cultura – iniciativas em curso no país – é importante reconhecer o caráter processual e participativo de pactuação entre diferentes atores sociais, institucionais e políticos, para a construção de políticas, programas e projetos.

Voltado a gestores e agentes culturais, artistas, educadores e interessados na área, a abordagem envolve teoria e prática, a fim de oportunizar um processo efetivo de capacitação para a construção de programas e políticas culturais para cidades e microrregiões.

Rodolfo Fonseca ministrará novamente com o professor José Marcio Barros, o módulo Cultura, Diversidade e Desenvolvimento.

O curso tem propiciado resultados efetivos em âmbito regional, ao capacitar gestores culturais locais com visão ampla, para a construção de parcerias e viabilização de propostas. A qualificação de gestores culturais, para além das questões de ordem operacional, faz-se urgente se levarmos em conta o quanto as indústrias criativas podem representar para o crescimento sustentado e em longo prazo, em países como o Brasil.


Em 2013, contou com a parceria do Museu Mineiro, vinculado à Superintendência de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais, e do Centro de Arte Popular Cemig, que integram o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

15 dezembro, 2013

Fotografias selecionadas no Concurso de Fotografias Nossa História, Nossa Memória


Rodolfo Fonseca publica em site exclusivo fotografias autorais juntamente com outros participantes do Concurso de Fotografias Nossa História, Nossa Memória: não tire nada além de fotos, uma das atividades do Fórum de Vilas e Favelas, realizado entre os dias 13 e 19 de maio de 2013,  e recentemente publicadas no site  http://nossahistorianossamemoria.blogspot.com.br/

O concurso foi realizado em parceria com o Muquifu – Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos de Minas Gerais, idealizado pela comunidade do Aglomerado Santa Lúcia / Favela Morro do Papagaio em Belo Horizonte para promover e preservar a memória e a identidade das favelas – o congado, a arte, a dança e costumes. O Museu Muquifu se inspira na experiência de museus comunitários como os da Favela da Maré e do Cantagalo/Pavão Pavãozinho no Rio de Janeiro. 

As fotos de Rodolfo Fonseca foram realizadas em 2005 durante pesquisa de mestrado em Antropologia Urbana do IPPUR/UFRJ quando pesquisou o trabalho do artista plástico Pelé e do grupo de teatro Grupo do Beco no Aglomerado Santa Lúcia /  Morro do Papagaio.

O Museu Muquifu está localizado no Centro Social Padre Danilo,  Beco Santa Inês, número 35, no Aglomerado Santa Lúcia /  Morro do Papagaio, Belo Horizonte, MG. (Texto Original adaptado: Raquel Utsch - Site do Observatório da Diversidade Cultural)

Veja abaixo as fotos de Rodolfo Fonseca selecionadas para o concurso:

Luz da manhã espreita o beco - Categoria Livre
Foto: Rodolfo Fonseca



Barraco Triplex - Mirante da Cidade - Categoria Eventos e Paisagens
Foto: Rodolfo Fonseca


Acima do resto da cidade - Categoria Eventos e Paisagens
Foto: Rodolfo Fonseca



Mais imagens do Concurso Nossa História, Nossa Memória podem ser visualizadas no site:  http://nossahistorianossamemoria.blogspot.com.br/ ou na página no facebook:

02 setembro, 2013

Apresentação de Mapeamento da Diversidade Cultural - estudo de caso BH no Sesc Palladium


Rodolfo Fonseca participou no dia 29 de Agosto de apresentação no Sesc Palladium de pesquisa realizada pelo Observatório da Diversidade Cultural - ODC: Mapeamento de Políticas Públicas da Diversidade Cultural - estudo de caso de Belo Horizonte, na qual atuou como pesquisador. 

A pesquisa foi realizada sob a coordenação do professor José Márcio Barros (PUC-Minas/UEMG) com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, modalidade Fundo de Projetos Culturais. O lançamento foi realizado em parceira entre Observatório da Diversidade Cultural e SESC Palladium.


Com a análise de programas e projetos promovidos pela FMC, o estudo visou contribuir para definição de indicadores de diversidade cultural e cidadania, bem como mapeamento de programas e projetos artísticos e culturais. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas, ao longo de 2012 e 2013. Inicialmente, foi realizado o levantamento bibliográfico e dos documentos relativos à discussão sobre a proteção e a promoção da Diversidade Cultural, com base na Convenção sobre a Proteção e Promoção das Expressões Culturais (Unesco, 2005).

Rodolfo Fonseca atuou como pesquisador produzindo e analisando em equipe dados quantitativos e qualitativos sobre as políticas públicas de cultura municipais, além de também mediar contatos institucionais junto a Prefeitura de Belo Horizonte juntamente com o supervisor da pesquisa José Junior. Na ocasião do lançamento, expôs a análise de entrevistas realizadas com Gerentes de Centros Culturais de Bairros da Prefeitura de Belo Horizonte.

veja abaixo, repercussão na imprensa sobre o lançamento e resultados da pesquisa:

Jornal O Tempo - 01 de Setembro de 2013


Supervisor da pesquisa José de Oliveira Junior apresenta a metodologia utilizada.


MAPEAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A DIVERSIDADE CULTURAL – ESTUDO DE CASO DE BELO HORIZONTE

Coordenação geral: José Márcio Barros
Supervisão de pesquisa e projetos: José de Oliveira Júnior

Pesquisadores:
1ª etapa: Giselle Lucena, Lívia Espírito Santo e Priscilla Nilo
2ª e 3ª etapas: Renata Santos e Rodolfo Fonseca

Mais informações em: http://observatoriodadiversidade.org.br/site/odc-apresenta-mapamento-de-politicas-publicas-para-a-diversidade-cultural-estudo-de-caso-de-belo-horizonte/


17 agosto, 2013

Palestras na abertura de Conferências Municipais de Cultura de Itabira e em municípios da Zona da Mata de MG

Rodolfo Fonseca ministrou palestras representando o Observatório da Diversidade Cultural - ODC na abertura da Conferência Municipal de Cultura de Itabira, no dia 09 de Agosto no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, no dia 10 de Agosto, na Conferência Intermunicipal de Matias Barbosa, Santana do Deserto e Simão Pereiramunicípios da Zona da Mata de Minas Gerais.


As palestras abordaram os desafios da implementação local do Sistema Nacional de Cultura - SNC, tema de orientação de todas as conferências municipais de cultura que se realizaram no Brasil até 11 de Agosto segundo diretrizes do Ministério da Cultura.


A implementação do Sistema Nacional de Cultura, associado aos Sistemas Estadual de Cultura e Municipais de Cultura são uma nova forma de desenvolvimento da Política Pública de Cultura, mais estruturada e participativa, do que por exemplo, a simples existência Leis de Incentivo a Cultura. Os municípios e estados que aderirem ao Sistema são obrigados a criar Órgãos específicos para a Cultura, Conselhos de Cultura, Fundos de Financiamento, além de desenvolvimento do Plano de Cultura e da realização de Conferência a cada 2 anos. A partir da realização de Conferências Municipais de Cultura serão eleitos delegados para as Conferências Estaduais e destas delegados para a III Conferência Nacional de Cultura que acontece de 26 a 29 de novembro de 2013.

Mais informações sobre o Sistema Nacional de Cultura e as Conferências Municipais de Cultura em:

10 junho, 2013

Diversidade cultural como projeto político e imagens do Curso de Desenvolvimento e Gestão Cultural - Pensar e Agir com a Cultura



O Curso de Desenvolvimento e Gestão Cultural - Pensar e Agir com a Cultura é promovido pelo Observatório da Diversidade Cultural e acontece de 18 de maio a 24 de Agosto no Museu Mineiro. Rodolfo Fonseca, além de atuar como professor do módulo Cultura, Diversidade e Desenvolvimento tem feito pontualmente a cobertura fotográfica do curso.

Abaixo fotos de Rodolfo Fonseca do Coordenador do curso José Márcio Barros em sala divulgadas originalmente no site www.observatoriodadiversidade.org.br com artigo "Diversidade cultural como projeto político" da jornalista Raquel Utsch.


Foto: Rodolfo Fonseca


Foto: Rodolfo Fonseca


30 maio, 2013

Fotógrafo de Making-off do Clipe Amar a Vida do músico Mineiro Eduardo Filizzola



O clipe “Amar a Vida” foi inteiramente rodado em Minas Gerais, nas belíssimas locações de Lapinha da Serra, próxima a Santana do Riacho, e em Belo Horizonte. A direção foi confiada a Elizeu Ewald, premiado diretor de cinema de longas-metragens (“Nelson Gonçalves”, “Sambando nas Brasas”, “Mais que a Terra” e “Zico - O filme”), vários médias e curtas-metragens, além de passagens pela TV Globo e Bandeirantes.

Eduardo Filizzola iniciou sua carreira musical em Belo Horizonte, como cantor e violonista da Banda Livre (1979). Em 1980 fundou o grupo Muda, do qual lançou um compacto duplo autoral (com a participação de Flávio Venturini). Em 1981, apresentou-se nos principais teatros e espaços culturais de Minas. Em 1982 gravou seu primeiro disco solo (“Mariana”) e no ano seguinte, já no Rio de Janeiro, estreiou no Circo Voador, com Ritchie e o grupo Brylho. Em 1985, gravou o compacto duplo “Eduardo Filizzola” e, em 1986, lançou o LP “Altar Infernal”. No mesmo ano, participou do LP “A Arca do Rock”. Em 1992 seu show “Menu Musical” permaneceu em cartaz durante todo o ano, passando por casas como Jazzmania e People. Em seguida, seu grupo “Filizzola e as Madonas de Rubens” levou seu trabalho aos principais espaços culturais do Rio. Integrou também um trio com Sérgio Dias (Mutantes) e Paulinho Moska. Posteriormente, atuou como produtor musical e, em Belo Horizonte, criou a Banda Aíxa, que se tornou a mais conhecida banda brasileira de Zouk do mundo.

Desde 2010, Eduardo Filizzola voltou a gravar suas composições de MPB, divulgando algumas pela Internet, através de vídeo-clipes. Sua obra musical pode ser conferida em seu site, www. eduardofilizzola.com. Em todas suas obras, as letras, composições e arranjos comprovam a sua criatividade, sensibilidade e experiência.

Agora, com “Amar a Vida”, Eduardo Filizzola lembra-nos que é preciso saber conviver com a morte e que a paz é fruto da guerra. Principalmente aquela, nossa, interna, fruto de conflitos, ditados por desejos e necessidades. A tocante mensagem da canção, numa rica e sutil mescla de significados sugeridos pela letra, foi o ponto de partida para a construção narrativa do clipe. Diferentemente da tendência atual - repetições e edição acelerada de imagens – a aposta é na narrativa pontuada por belas imagens, apontando a Determinação como caminho até o “belo”, não importando quão difícil será encontrá-lo. Esta metáfora sugere a Superação como um caminho solitário, mas revigorante, de que dispomos para descobrir a importancia de “Amar a Vida”.

Veja o Clipe Amar a Vida

 

Veja filmete do evento de Lançamento do Video Clipe “Amar a Vida”, de Eduardo Filizzola em BH no dia 04 de junho de 2013 (Câmera: Rodolfo Fonseca e Nélio Costa / Direção e edição: Elizeu Ewald):

www.youtube.com/watch?v=6rXWtAjHB8E

01 maio, 2013

Professor do Curso Pensar e Agir com a Cultura - Desenvolvimento e Gestão Cultural, promovido pelo Observatório da Diversidade Cultural


Rodolfo Fonseca atua como professor do curso Pensar e Agir com a Cultura - Desenvolvimento e Gestão Cultural em sua décima edição, promovido pelo Observatório da Diversidade Cultural, onde atua como pesquisador.

Realizado desde 2003, a programação do curso é referência na área, ao enfatizar a reflexão sobre a cultura como importante meio de desenvolvimento econômico e social, assim como as estratégias para potencializar ações culturais para consolidação de políticas públicas na área.


O curso possui uma carga horária de 88horas/aula, e é composto por 10 módulos:

1- Cultura, diversidade e desenvolvimento (onde Rodolfo Fonseca atua como professor);
2- Trabalho colaborativo e em rede com a Cultura;
3- Elaboração de projetos culturais;
4 - Políticas públicas de Cultura no Brasil;
5 - Mecanismos de financiamento e de viabilização de projetos culturais;
6 - Aspectos jurídicos da Cultura;
7 - Planejamento estratégico com a Cultura;
8 - Produção cultural; Gestão de espaços culturais;
9 - Gestão de projetos culturais;
10 - Seminário de resultados;

O curso será realizado de 18 de maio a 24 de agosto de 2013, sempre aos sábados, das 08h30 às 17h30, no Museu Mineiro.Voltado a gestores e agentes culturais, artistas, educadores e interessados na área, o programa capacita gestores culturais locais com visão ampla, para a construção de parcerias e viabilização de propostas. 

No próximo dia 18 de maio, o coordenador do Observatório da Diversidade Cultural, José Márcio Barros, realizará palestra que dará início ao curso.

Mais informações em: 
http://www.observatoriodadiversidade.org.br/pensareagir/

Mais informações sobre o Observatório da Diversidade Cultural em: http://observatoriodadiversidade.org.br/site/



10 fevereiro, 2013

Participação com fotografias em blog de gastronomia Melinda na Cozinha



Desde dezembro de 2012, Rodolfo Fonseca tem contribuído com fotografias de receitas gastronômicas do blog Melinda na Cozinha, blog com 2 anos de existência com cerca de 200 acessos diários e receitas divulgadas no site internacional Foodgawker

O blog Melinda na Cozinha é recomendadíssimo para amadores, profissionais da cozinha e apreciadores de uma bela culinária doce e salgada.

Abaixo algumas fotos de Rodolfo Fonseca e link das receitas produzidas pela Melinda:

Rocambole de doce de leite - Fotos: Rodolfo Fonseca

Veja: Link da receita em Melinda na Cozinha

Bolo de natal de tâmara com damasco - Foto: Rodolfo Fonseca

Veja: Link da receita em Melinda na Cozinha

28 outubro, 2012

Rodolfo Fonseca passa a integrar a equipe do Observatório da Diversidade Cultural - ODC


A partir de Outubro de 2012, Rodolfo Fonseca passa a integrar a equipe do Observatório da Diversidade Cultural - ODC, organização da sociedade civil, voltada para a elaboração, desenvolvimento e execução de projetos, atividades, pesquisas e publicações voltadas a promoção da diversidade cultural. Uma das atividades mais conhecidas da entidade é o Curso Pensar e Agir com a Cultura que acontece desde 2003 em BH e diversas cidades visando promover a formação de gestores de Políticas de Cultura. 

O Observatório da Diversidade Cultural recebeu em 2011 da Comissão Alemã da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, e da Fundação Ásia-Europa – ASEF, por meio de um projeto do U-40, um reconhecimento internacional pelas experiências bem-sucedidas e que contribuem para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais em torno do mundo. Foram 39 ações contempladas em todo o mundo. No Brasil, apenas quatro foram selecionadas, além do ODC, o website Overmundo, o projeto Vídeo nas Aldeias e o programa Cultura Viva do MINC - Governo Federal.



A instituição é coordenada pelo Antropólogo José Márcio Barros, professor e pesquisador da PUC-MG e Escola Guignard e José Jr, consultor e professor de projetos e instituições culturais. Desde agosto de 2012, Rodolfo Fonseca já atuava como assistente e supervisor de pesquisa do Antropólogo José Márcio Barros.


Mais informações sobre o ODC em www.observatoriodadiversidade.org.br 


25 setembro, 2012

Nova filmagem de Show da Sinfonietta BH


Em setembro de 2012, Rodolfo Fonseca e Aleandro Tubaldi realizaram um novo registro da temporada de shows da Sinfonietta Belo Horizonte, orquestrada pelo Maestro Ronaldo Cadeu, repetindo a experiência já realizada em 2011.

Foto: Naty Tôrres

A Sinfonietta Belo Horizonte é uma pequena orquestra com um grande repertório, que tem no currrículo músicos de vários países, dentre eles, integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. A Sinfonietta Belo Horizonte  tem o objetivo de atuar em áreas que outras orquestras não atuam no Brasil, levando apresentações a locais fora do circuito convencional de música clássica. Para isto, apresenta repertório dos períodos Barroco, Colonial Brasileiro, Galante, Classico, Séculos XX e XXI.

Foto: Ronaldo Cadeu

O novo registro do show aconteceu no Teatro Cariúnas, localizado na região norte de Belo Horizonte, e foi realizado com duas câmeras.

Mais informações sobre a Sinfonietta Belo Horizonte em:
http://sinfoniettabh.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/pages/Sinfonietta-Belo-Horizonte/128120957307717



25 abril, 2012

Curadoria do Cine beco de Abril: filmes e break


Na noite do dia 21 de Abril o público do Aglomerado Sta. Lúcia compareceu curioso para assistir a curtas-metragens com curadoria de Rodolfo Fonseca e a apresentação do grupo FILO BREAK, grupo formado por jovens moradores da própria comunidade que realizam seus ensaios semanalmente na sede da Casa do Beco.

Abaixo imagens da exibição dos curtas-metragens: "Pretinho Babylon", dirigido por Cavi Borges e Emílio Domingos, "Moleque de rua", de Márcio Ferrari e "Rap – O canto da Ceilândia", de Adirley Queiroz e apresentação do grupo.

Fotos: Rodolfo Fonseca




16 março, 2012

Cine Beco aprovado em projeto de continuidade no Fundo Municipal de Cultura



Pelo segundo ano consecutivo, o Cineclube Cine Beco foi aprovado no Fundo Municipal de Cultura de BH, agora em projeto de continuidade que prevê não apenas exibições, mas oficinas de formação para o público do Aglomerado Sta. Lúcia. Rodolfo Fonseca é um dos idealizadores e curador do Cineclube Cine Beco desde 2009.

Mais informações sobre os aprovados em:


Agradecemos a todos os parceiros e apoiadores.

Equipe do Cineclube Cine Beco - Casa do Beco

25 novembro, 2011

Filmagem com 3 câmeras de show de estréia da Orquestra Sinfonietta

Rodolfo Fonseca filma e dirige com equipe e 3 câmeras no dia 28 de novembro o terceiro concerto de estréia da Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

Veja trecho de filmagem do show com a música "O Anjo da História" (de Ronaldo Cadeu):


Idealizada e regida pelo maestro Ronaldo Cadeu de Oliveira, Ph. D, professor da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG a Orquestra Sinfonietta Belo Horizonte é integrada por músicos de alta formação musical provenientes de vários países do mundo.

A orquestra tem como objetivo inicial apresentar peças que geralmente não são apresentadas pelas grandes orquestras sinfônicas, incluindo-se peças do barroco europeu, período galante, peças da música colonial brasileira, peças de compositores locais e peças dos séculos XX e XXI.


O terceito concerto aconteceu dia 28/11/2011, segunda-feira às 20h

Sala Juvenal Dias – Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro
Entrada Gratuita - Retirada de senhas 1h antes do concerto

Repertório do concerto:
Abertura da ópera L’Olimpiade
Antônio Vivaldi (1678 – 1741)
Concerto Grosso Op. 6, no. 4 em Re maior
Arcangelo Corelli (1653 – 1713)
Concerto Grosso Op. 6, no. 7 em Si bemol maior
Georg Friedrich Händel (1685 – 1759)
Quadrilhas: A Opulenta
João Francisco da Matta (18?? – 1909)
O Anjo da História, Op. 13 (estreia mundial)
Ronaldo Cadeu (n. 1977)
Concerto de Brandenburgo no. 4, BWV 1049
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Bojana Pantovic, violino;
Lúcia Melo, flauta doce;
Eduardo Ribeiro, flauta doce
Regência e idealização:

Ronaldo Cadeu de Oliveira, Ph. D.
Maestro e Diretor Musical da Sinfonietta Belo Horizonte

07 novembro, 2011

Cineclube Cine Beco exibe filmes nacionais da Semana Ticket Cultura & Esporte



Promovida pela Ticket e o Ministério da Cultura, a Semana Ticket Cultura & Esporte ocorre no mês em que é comemorado o Dia Nacional da Cultura (5 de novembro), data importante no calendário da cidade. Essa iniciativa foi motivada por um estudo do Ministério da Cultura que mostra que 92% dos brasileiros nunca visitaram museus e apenas 13% vão ao cinema, ao menos uma vez por ano. O levantamento revela ainda que apenas 2% da população frequenta circos e 5%, teatros.

A pesquisa também relata que a principal causa desse fenômeno é a falta de recursos financeiros e a expectativa da empresa é atrair cerca de 150 mil pessoas durante os dez dias de programação. "A Ticket vê como essencial a realização de programas e ações que ofereçam acesso e democratização da cultura e sirvam como base para o desenvolvimento do trabalhador brasileiro. Com a Semana, reforçamos nosso compromisso social, além de fomentar e valorizar a cultura nacional", afirma Gustavo Chicarino, Diretor de Estratégia, Marketing e Novos Negócios.

Criada em 2007, a iniciativa já impactou mais de 300 mil pessoas em quatro edições e teve a cada ano a ampliação do número de atividades. A primeira edição focou as áreas de cinema e artes visuais, com 24 pontos de exibição de filmes na periferia da cidade, além do acesso gratuito à Pinacoteca e ao MAM. Já no ano seguinte, 2008, com parceria da Secretaria Municipal de Educação, houve uma ampliação das atividades: 35 pontos de exibição de filmes e espetáculos, incluindo 20 CEUs, além do Cine Olido, Teatro Jaraguá, Parque do Ibirapuera, Circo Zanni e acesso gratuito ao MAM. Em 2009, além das atividades culturais a Semana incluiu também oficinas esportivas nos CEUs e atingiu um público de mais de 80 mil pessoas. Em seu quarto ano, a grande novidade foi a presença de uma biblioteca móvel e a concentração das atividades para facilitar o acesso a toda programação. Além disso, clínicas esportivas de aperfeiçoamento para os professores da rede municipal de ensino acontecem durante todo o ano.

Em 2011, para comemorar a sua 5° Edição, a Semana Ticket Cultura & Esporte contará com parceiros especiais que nos ajudarão nesta busca em prol da democratização do acesso à cultura e ao esporte. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte receberão uma ampla programação gratuita.

Fonte:http://www.ticket.com.br/portal/semanaticketcultura/home/home.htm

O Cine Beco participará da programação da Semana Ticket Cultura & Esporte com exibições nos 10 e 13 de Novembro, no primeiro dia com filmes para crianças da Escola Estadual Dona Augusta e no segundo para o público em geral do Aglomerado Sta. Lúcia.

10 outubro, 2011

Fotografias publicadas em O GLOBO e FOLHA


Atuando como fotógrafo e coordenador de audiovisual do Instituto Inhotim, Rodolfo Fonseca publicou em matérias do jornal O GLOBO e FOLHA de S. PAULO fotos autorais de novas obras de Chris Burden e Marepe, inauguradas no último dia 06 de Outubro em Inhotim.

Abaixo segue reproduçao da matéria do Jornal O GLOBO de 08 de Outubro de 2011






Mais fotos de Rodolfo Fonseca, além de filmagens, e informações sobre as novas de obras de Inhotim em:  www.inhotim.org.br/hotsites/inauguracao/2011.htm

12 setembro, 2011

Filmagem de estréia do Grupo Girau em 4 ângulos


O Grupo Girau estréia nesta sexta e sábado, 16 e 17 de setembro de 2011, o espetáculo !EVOÉ Música para ser vista, integrado a programaçao do Festival Transborda. Os dois primeiros dias de Show serão filmados por quatro câmeras pela equipe de Rodolfo Fonseca e Daniel Ferreira. Posteriormente o material filmado será editado para produção de um DVD do espetáculo.





ESTREIA

Grupo GIRAU apresenta o espetáculo !EVOÉ Música para ser vista, fruto de um processo de pesquisa que investiga a relação entre cena e música. 

O novo show do grupo se inspira na obra “As Bacantes” de Eurípides e apresenta um repertório original marcado pela sutileza e pelo vigor dessa tragédia grega. 

Informações

16/09 R$2,00 + 1kg de alimento não perecível
17/09 R$10,00 inteira
21h


Programação acima integrada ao Festival Transborda

23/09 e 24/09 R$10,00 inteira
21h

Local: SPETACULO Casa de Artes
Rua Pouso Alegre, 1568. Santa Tereza - BH

Mais informações sobre Grupo Girau em: www.grupogirau.com.br

12 junho, 2011

Documentário Girau em processo

Desde janeiro de 2011, Rodolfo Fonseca e Daniel Ferreira filmam documentário sobre o processo de trabalho do Grupo Girau, que realiza pesquisa musical para produção do espetáculo "Música para ser vista", com financiamento do Fundo Municipal de Cultura de BH 2010. O documentário Girau em processo está em fase de finalização de filmagens e montagem. 

O espetáculo e o documentário têm estréia prevista para Setembro de 2011. Abaixo é republicada reportagem originalmente publicada no site do Coletivo Pegada que acompanhou um ensaio aberto do Grupo Girau.
 
Das Loucas – Passagem pelo ensaio do Grupo Girau 
(texto retirado do site do Coletivo Pegada)

Duas jaboticabeiras já conhecidas, uma casa aconchegante, café da manhã posto. Embaixo das árvores, marimba, tambores, violoncelo, contrabaixo, violão, garrafas de vinho. Pessoas conversando animadamente apesar das carinhas amassadas às 10 horas da manhã. Tocariam esses instrumentos os integrantes do Grupo Girau que, num gesto delicado, convidaram algumas pessoas para assistirem a um ensaio aberto do espetáculo As Bacantes – Música para ser vista.

O grupo surgiu com Amanda Prates, Gabriela da Costa e Junim Ribeiro. Aos poucos, Amanda começou a compor e chegaram mais três integrantes: Marcela Nunes, Larissa Mattos e Daniel Guedes. Apesar da Amanda compor todas as músicas do grupo, os arranjos são trabalhados conjuntamente, e isso eles adoram fazer!
Um dia a Amanda leu As Bacantes de Eurípedes, tragédia grega estreada 405 anos a.C. que conta a história de Dioniso. Dioniso vai a Tebas, na Grécia, reclamar seu direito de ser cultuado como deus, o deus do vinho, as autoridades não o aceitam, já as mulheres o seguem, e por onde passam causam temor e censura por seus comportamentos sem pudor. Para Amanda veio o click: criar um espetáculo baseado nas Bacantes. Com o projeto aprovado no Fundo Municipal de Cultura, convidaram Juliana Pautilla, atriz e musicista para desenvolver um trabalho de consciência corporal, Cristiano Peixoto, ator e diretor, para fazer a direção artística e Ronaldo Cadeu, músico, para desenvolver a orientação musical.

Pensavam não só em criar um espetáculo, mas ainda em se formar e levantar questões importantes para o trabalho do grupo: o que é a cena na música? Como as ações de um músico influenciam na música que ele toca? O que é para ser visto? A música é para ser vista? E é com essas questões que se recolhem na casa do bairro Caiçara para criar um show de música com forte ligação com o teatro.

Assim, debaixo das jaboticabeiras estavam Amanda Prates (voz e composição), Marcela Nunes (flauta transversal), Larissa Mattos (violoncelo), Junim Ribeiro (violão), Bruno Oliveira (contrabaixo), Gabriela da Costa (percussão) e Daniel Guedes (percussão). Eu não fazia a menor idéia do que estava por ouvir/ver. Daí a boa surpresa ao ouvir/ver a voz bonita da Amanda cantando composições ricas em imagens, os olhares trocados, os climas criados, a diversidade de estilos.

E como um grupo que tem consciência do conteúdo imagético da música, eles estão produzindo um documentário do projeto e registrando em fotografia todo o processo de trabalho. Abrir o processo de trabalho é na verdade um ato generoso e desprendido, comentar como cada canção foi criada, sua imagem-tema e, por fim, ouvir o que a platéia tem a dizer faz parte de um projeto de experimentação e construção cotidiana da música que eles pretendem fazer, é um gosto pelo pesquisar, pelo inacabado, pelo processo.

Fico eu aguardando para ouvir/ver As Bacantes do Girau que deve estrear em agosto. Enquanto leio As Bacantes de Eurípedes, dionizando-me.

Fonte:

23 março, 2011

Belo Horizonte:cidade da cultura e cidade proibida


Nos últimos 5 anos, Belo Horizonte passou por várias transformações, algumas positivas outras negativas. Obras, reformas urbanas, iniciativas de grupos e instituições. Não é possível falar de todas aqui, mesmo que só citando, mas aos poucos neste espaço mensal quero relatar algumas delas. Falo aqui, de toda forma, da perspectiva de alguém que passou 5 anos fora da cidade e percebe desde que voltei a morar na cidade, de forma comparativa neste tempo, a ampla transformação da vida cultural da cidade. Será uma nova geração (diferente da minha)? Coletivos como o Pegada? Novos produtores e grupos artísticos? Também podemos falar sobre vários pontos de vista.

É visível o crescimento da oferta cultural na cidade, seja motivado pelo investimento de empresas e produtores, quanto o crescimento de espaços de cultura e manifestações culturais. Temos novos espaços de cultura abertos na cidade (com destaque para o Espaço 104 e o Espaço FUNARTE, antiga Casa do Conde) e outros a abrir (com destaque Cine SESC Palladium – este em 28/03 e o Centro Cultural Banco do Brasil, ainda sem data.), ao mesmo tempo, outros fecharam suas portas, como a Usina de Cinema. Bem, parece algum tipo de movimento vital das práticas e espaços culturais, que muitas vezes são fadados a nascer e morrer. Vale ressaltar ainda, que Belo Horizonte, ao contrário de outras grandes cidades do país como Rio, São Paulo, Salvador ou Porto Alegre continua sem a existência de uma cinemateca (papel que o Centro de Referência Audiovisual – CRAV da PBH não faz)  ou um museu de arte moderna ou contemporânea ativo, a exemplo do MASP ou MAC de Salvador. Ainda bem que temos por perto Inhotim, mas não é mesma coisa.

Por outro lado, mesmo com uma oferta crescente de espaços e atividades culturais pudemos perceber o crescimento número de proibições nos espaços públicos da cidade. Será a migração da cultura, agora só permitida nos espaços fechados? Será a cultura algo tão perigoso e descontrolado assim para não ocupar as ruas? Nas ruas só cabem o trânsito dos carros e as câmeras de segurança? Teatro sem pipoca, parque sem bicicleta, carnaval sem rua, passeio sem mesa de bar, como bem relata a reportagem do jornalista Augusto franco no Jornal do Hoje em Dia de 20/03/2011 – “Convivência: Belo-horizontino coleciona proibições” que merece ser lida e divulgada, já que demonstra a existência de algum tipo de imprensa inteligente em BH.

Mesmo assim, muito ainda precisa ser esclarecido quando falamos de críticas ao poder público na mídia mineira, bem, mas isto é outra polêmica. Outra forma de proibição, menos divulgada, quase uma censura, é a proibição a partir da Polícia Militar de eventos de rua nas favelas, prática já comum, ainda que para eventos comunitários, com o pretexto de que a aglomeração de pessoas pode gerar risco de situações violentas entre gangues rivais. Dois exemplos destas proibições, acontecem por exemplo, no Aglomerado Sta. Lúcia: o Reveillon Gente é pra Brilhar que acontecia a quase uma década na Barragem Sta. Lúcia numa linda festa que reunia, moradores da comunidade e dos bairros, e o Carnafavela, o carnaval da favela que movimentava o comunidade no carnaval.

Bem, felizmente a cidade assistiu nos últimos anos a um ressurgimento de ações e intervenções de contestação a estas proibições como a Praia da Estação e o sensacional carnaval de blocos de rua. No meio disso tudo me deparo com a divulgação nada inocente de que Márcio Lacerda foi eleito o melhor prefeito do Brasil.

Nosso desafio agora é ampliar este sentimento de insatisfação com uma gestão no mínimo contraditória  e arbitrária do governo municipal atual até a disputa eleitoral de 2012. Todos lembram da polêmica do acontece ou não acontece do FIT em 2011. A largada já foi dada para pré-campanha e se multiplica a publicidade da prefeitura paga com dinheiro público. Da mesma forma que Belo Horizonte foi redescoberto culturalmente nos últimos 5 anos, a cidade precisa ser redescoberta politicamente para os próximos 5 anos.

Rodolfo N. J. Fonseca
Sociólogo e Antropólogo  / Produtor Cultural / Realizador Audiovisual
Retirado do  Blog do Coletivo PEGADA onde escreve mensalmente.

Leia reportagem Convivência: Belo-horizontino coleciona proibições – Jornal do Hoje em Dia de 20/03/2011

Leia texto do site AH! Novo site sobre a BH que nos convida a redescobrir BH.

27 fevereiro, 2011

Um artigo por mês no Blog do Coletivo PEGADA


A partir de Fevereiro de 2011, Rodolfo Fonseca escreve artigos sobre temas como  produção, políticas  e mercado cultural, e ainda antropologia urbana e cinema, como colaborador do Blog do Coletivo PEGADA. Abaixo confira o primeiro artigo.

Campanha de Popularização do Teatro e Cinemark: formação de público ou mercado?

Reportagem do Estado de Minas que busca questionar o sucessos e insucessos da Campanha de Popularização de Teatro em Belo Horizonte. Apesar da comparação no texto entre teatro e cinema não funcionar bem totalmente no texto e de alguns equívocos do Jornalista, penso que a reportagem é bastante útil pra problematizar a experiência da Campanha e sua relação com o formação de público e fomento do mercado de cultura. Recomendo a leitura primeiro da reportagem, que pode ser acessada no link abaixo, e depois a leitura dos comentários e críticas.

Segue link da matéria:

Assim, vale dizer, a discussão aberta pela reportagem é boa. Há anos e anos a campanha  incorre no mesmo erro. Medo de mudar, falta de discussão no setor? Não sei, mas sei que começa pelo nome: popularização? Já popularizou, agora é criar formas de prolongar o público. Talvez se a campanha acontecesse 3 ou 4 vezes ao ano em edições menores, mas com maior diversidade de peças, na soma talvez conseguiria até mais público…

Por outro lado, vale dizer que a reportagem desconsidera algumas coisas:

1) A diferença que existe do cinema para o teatro: reprodutibilidade técnica, o cinema basta um cópia e o filme pode rodar o mundo, o teatro não, seu produto final é limitado e feito de carne e osso.

2) O Cinemark não é pioneiro, não é a primeira exibidora estrangeira no país, desde os anos 20 o Brasil já tinha cinemas da MGM e outros grandes estúdios. Os americanos aprenderam muito cedo que quem dominasse a distribuição dominaria o cinema.

3) O Cinemark não tem uma oferta de filmes tão diversificada assim: faltam muitas vezes opções e os mesmos filmes são exibidos várias vezes.

3) O Dia do cinema Brasileiro no Cinemark é a forma como eles encontraram de cumprir a Lei da Cota de Tela que exige uma parcela da programação para exibição do filme nacional ao longo de um ano: eles a cumprem em um único dia exibindo só filmes nacionais (o que não nada competititivo para o cinema nacional) e ainda saem com imagem de mocinhos.

Bem é isso. Sem querer fechar o assunto, ficam estes comentários para problematizar o assunto e fomentar a discussão. Comente e vamos debater!

Rodolfo N. J Fonseca
Sociólogo e Antropólogo, Realizador Audiovisual e Produtor Cultural

Publicado originalmenteno Blog do Coletivo PEGADA onde escreve mensalmente: